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Asteroide gigante passará ‘perto’ da Terra hoje (6)

O ‘perto’ é apenas em termos astronômicos, pois a rocha espacial deve ficar no máximo a três milhões de quilômetros de nós.

Por Renata Nicolli

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Um Asteroide gigante 2023 FM com mais de 100 m de diâmetro vai passar ‘perto’ da Terra nesta quinta-feira (6).

Mas calma, o ‘perto’ é apenas em termos astronômicos, pois a rocha espacial deve ficar no máximo a três milhões de quilômetros de nós, o equivalente a oito vezes a distância entre a Terra e a Lua.

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Asteroide gigante que passará ‘perto’ da Terra não oferece riscos ao planeta

Apesar do tamanho ser equivalente a 90 elefantes, a NASA garante que a passagem do asteroide não oferece riscos ao planeta Terra. 

De acordo com Richard Moissl, diretor do escritório de defesa planetária da ESA, o asteroide tem magnitude absoluta de 21,8, e o termo descreve o brilho do objeto se for observado de uma distância igual à distância média entre a Terra e o Sol. 

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“Com base neste valor, estimamos que o asteroide tem diâmetro de cerca de 150 m, mas dependendo da composição, o tamanho real pode ter alguma diferença”, disse o especialista em entrevista ao Canaltech.

Davide Farnocchia, cientista do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) da NASA, também garante que o asteroide não oferece riscos à Terra nem agora e nem nos próximos anos. 

“Com nosso sistema Sentry, analisamos a trajetória futura do 2023 FM e descartamos qualquer possível impacto ao longo dos próximos 100 anos”, ressalta.

Além disso, Davide explica que foram coletadas diversas informações sobre o asteroide desde sua descoberta no mês passado, e tudo isso permitiu que os cientistas conhecessem a órbita do 2023 FM com precisão.

“Sabemos que a órbita dele é inclinada 13º em relação ao plano da eclíptica, onde todos os planetas orbitam. Também sabemos que o 2023 FM completa uma revolução orbital ao redor do Sol a cada três anos e dois meses”, afirmou ele ainda em entrevista ao Canaltech.

Os dados orbitais coletados também podem ser usados para novos estudos da rocha, que pode ainda auxiliar as equipes a determinarem sua composição e demais características.

“O conhecimento da órbita será armazenado, e poderemos realizar observações futuras”, completa.

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