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Quantos passos devo andar para diminuir o risco de demência?

Na pesquisa, cientistas da Dinamarca e da Austrália fizeram uma análise com cerca de 78 mil pessoas durante sete anos.

Por Renata Nicolli

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Você sabia que uma pesquisa publicada pela revista científica JAMA Neurology concluiu que andar entre 3.800 e 9.800 passos por dia ajuda a diminuir o risco de demência?

Na pesquisa, cientistas da Dinamarca e da Austrália fizeram uma análise com cerca de 78 mil pessoas entre 40 e 79 durante sete anos, e descobriram que os indivíduos que deram 9.826 passos diariamente apresentaram uma redução de 50% para doenças neurodegenerativas.

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“Nossas descobertas sugerem que aproximadamente 9,8 mil passos por dia podem ser ideais para diminuir o risco de demência”, escreveram os pesquisadores da Universidade do Sul da Dinamarca, em Odense.

Andar 3.800 passos também pode diminuir risco demência em 25%

A pesquisa mostrou que caminhar 3.800 passos também pode reduzir o risco de problemas de saúde em pelo menos 25%. Mas não só isso. Aqueles que andarem em um ritmo superior a 40 pessoas por minuto, por exemplo, apresentam uma redução de 57% no risco de demência com 6.315 passos diários.

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“Estimamos a dose mínima em aproximadamente 3,8 mil passos por dia, o que foi associado a 25% menos de incidência da demência”.

Os que andarem em um ritmo mais rápido, cerca de 112 passos por minuto, alcançaram uma média de 62% na redução dos riscos, o mais alto índice da pesquisa.

Além disso, a prática regular de atividades físicas diminui o risco de Alzheimer e outras doenças que levam à perda progressiva das habilidades cognitivas.

Até o momento, o trabalho é observacional e não aponta uma relação de causa e efeito. No entanto, os cientistas acreditam que alguns mecanismos podem ajudar a explicar a associação entre se manter ativo e ter menos risco de demência, sendo os hormônios produzidos durante o exercício uma das razões para um melhor resultado e desempenho.

Entenda como um exame de sangue pode ajudar a diagnosticar o Alzheimer

Um teste de laboratório capaz de diagnosticar o Alzheimer aprovado recentemente nos Estados Unidos (EUA) acaba de chegar ao Brasil.

De acordo com a Federal Drug Administration (FDA), o exame é feito a partir de uma amostra de sangue do paciente, e pode auxiliar bastante no diagnóstico precoce da doença. No momento, o exame é feito apenas em algumas unidades dos laboratórios da rede Dasa.

De acordo com o Ministério da Saúde, pelo menos 1,2 milhões de pessoas convivem com o Alzheimer no país. No entanto, a maior parte desses indivíduos ainda não sabe de seu diagnóstico.

Dessa maneira, o exame de sangue combinado com outros tipos de testes pode auxiliar bastante no diagnóstico da doença, principalmente em um estágio mais inicial.

Atualmente, o exame para diagnosticar a doença é uma punção lombar que coleta um líquido usado para visualizar os níveis das placas amiloides que se acumulam no cérebro de um indivíduo.

No entanto, além de invasiva e dolorosa, a coleta do líquido tem um custo bastante elevado, justamente ao contrário do novo exame de sangue de laboratório, que além de um custo menor, possui uma sensibilidade crítica alta.

Apesar dessa evolução, mesmo depois da autorização da Federal Drug Administration, o teste só deve ser usado com outras soluções e informações clínicas de um paciente, e nunca de maneira isolada, pois apenas um resultado positivo não pode confirmar um quadro da doença, de acordo com a própria FDA.

No Brasil, este novo exame de sangue procura identificar os dois tipos de proteína beta-amiloide: a 40 e a 42, pois quando elas se agrupam podem ter um efeito tóxico nos neurônios.

O exame, a princípio, terá o custo de R$ 1,5 mil.

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