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James Webb mostra Júpiter com detalhes nunca vistos anteriormente

A Nasa divulgou as novas imagens do maior planeta do Sistema Solar nesta semana

Por Caroline Berticelli

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O telescópio super potente ‘James Webb’ não para de nos surpreender com imagens  grandiosas desde que foi colocado em funcionamento no espaço. Desta vez, ele registrou Júpiter com uma perfeição com a qual o planeta nunca havia sido visto antes. 

Até mesmo os cientistas se mostraram surpresos com o resultado das imagens feitas pelo telescópio espacial da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa).

“Nós realmente não esperávamos que fosse tão bom, para ser honesta”, disse a astrônoma planetária Imke de Pater, professora emérita da Universidade da Califórnia, Berkeley. 

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Ela ainda completou: 

“É realmente notável que possamos ver detalhes em Júpiter junto com seus anéis, pequenos satélites e até galáxias em uma imagem”. 

As imagens de Júpiter foram obtidas pela Nasa em 27 de julho e divulgadas na última segunda-feira (22). 

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Imagens de Júpiter feitas pelo James Webb

A primeira imagem, criada a partir de uma composição de várias imagens do James Webbmostra o planeta em si, com suas auroras se estendendo a altas altitudes acima dos polos norte e sul de Júpiter

As auroras brilham em um filtro mapeado para cores mais vermelhas. Um filtro diferente, mapeado para amarelos e verdes, mostra neblinas girando em torno dos pólos norte e sul. Enquanto um terceiro filtro, mapeado para azuis, mostra a luz refletida de uma nuvem principal mais profunda.

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter, uma famosa tempestade tão grande que poderia engolir a Terra, aparece como uma grande mancha branca nessa imagem, assim como outras nuvens, porque refletem muita luz solar. Ela está à direita do planeta e chama atenção pelo tamanho. 

A segunda imagem mostra o maior planeta do Sistema Solar e seu entorno. Nela é possível ver os anéis de Júpiter fracos, já que são um milhão de vezes mais discretos que o planeta que circulam.

Duas das suas 79 luas, nomeadas como Amalthea e Adrastea, e manchas difusas no fundo inferior que, segundo a Nasa, são provavelmente galáxias “fotobombando”, também aparecem perfeitamente na imagem. 

Os pesquisadores já começaram a analisar os dados do Webb para obter novos resultados científicos sobre Júpiter.

Imagens não chegam “prontas” na Terra

A Nasa destaca que os dados de telescópios como o Webb não chegam à Terra “bem embalados”. 

Em vez disso, as informações chegam como dados brutos que precisam ser processados em arquivos calibrados para análise científica e, posteriormente, divulgados. São os que cientistas traduzem essas informações em imagens, enquanto uma equipe processa formalmente imagens do James Webb para lançamento oficial.

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